Foto: Gabriel Haesbaert (Diário)
Meia está trabalhando no Posto Padoin da Avenida Walter Jobim
A paralisação do futebol em função da pandemia do coronavírus gerou diversas consequências no futebol do interior do Brasil. No Rio Grande do Sul, a Divisão de Acesso foi dada por encerrada e inúmeros profissionais ficaram ou desempregados, ou recebendo um auxílio do governo, que garantiu um salário, mas não a mesma quantia de quando os clubes estão em atividade.
Congresso técnico da Copinha será na próxima sexta-feira
Um exemplo de quem sofreu com isso, é o meia Chiquinho, principal ídolo da história recente do Inter-SM. Na incerteza se a bola voltaria a rolar em 2020, ele procurou emprego em outra área para garantir o sustento da família. O ex-camisa 10 do Alvirrubro trabalha como frentista, desde o começo de setembro, em um posto de gasolina na Avenida Walter Jobim.
- Pela paralisação do futebol em função da pandemia, e o encerramento da Divisão de Acesso, tive que migrar para outra área porque preciso levar os recursos o meu lar. Pintou a oportunidade de trabalhar no Posto Padoin e aceitei na hora - conta Chiquinho.
Na nova profissão, Chiquinho demonstra a mesma dedicação que apresenta nos gramados.
- É um aprendizado diário que tenho com meus colegas. Sempre procuro evoluir, e cada novo cliente que eu atendo, tento chegar perto daquilo que a empresa mais quer, que é fazer com que o cliente fique satisfeito - comenta.
O Inter-SM confirmou participação na Copinha, que deve começar no dia 8 de novembro, valendo vaga na Copa do Brasil. A tendência, conforme depoimento do técnico Sananduva e da direção, é que Chiquinho defenda o Alvirrubro.
A competição irá durar aproximadamente um mês e meio. Depois desse período, nem o próprio Chiquinho sabe o que irá acontecer.